Não permissão para auditoria gerou impasse
A gerência da Unimed em Brusque rebateu na tarde desta sexta-feira (17) as informações repassadas pelo Hospital Evangélico, sobre o possível rompimento dos serviços prestados pela unidade aos conveniados da cooperativa no município. Tudo se deu após a Unimed ter depositado em juízo valores referentes ao custeio dos atendimentos feitos no hospital.
Segundo o gerente da Unimed, Fabiano Amorim, todo o entrave está concentrado na não permissão, por parte do hospital, para que a cooperativa realize auditoria nos serviços prestados pela unidade. O problema persiste desde que a atual administração do hospital assumiu o controle. Antes disso, a Unimed dispunha de um profissional que fazia este tipo de trabalho, mas o mesmo foi impedido a partir do mês de junho. Desde então, a cooperativa não tem permissão para auditar os procedimentos.
Conforme destacou o gerente da Unimed, existem várias cláusulas contratuais que precisam ser cumpridas pelo hospital. Caso isso não ocorra, a cooperativa vai garantir o atendimento a seus conveniados, que, segundo informou, somam mais de 25 mil somente em Brusque. Estruturas próprias e também nos hospitais de Azambuja, Dom Joaquim e Santa Isabel, em Blumenau, se necessário serão utilizados.
Outra informação repassada por Fabiano é que o hospital Evangélico precisa comunicar o rompimento dos serviços prestados pela Cooperativa Médica, com pelo menos 60 dias de antecedência.